terça-feira, 17 de junho de 2014

8º Capítulo

Hey babys :)
Estou só a atualizar o blog para ficar de acordo com a fic do anime. 
Então, aqui está o oitavo capítulo.
Beeeeeeeeeeeeiiiiiijjjjoooos*
Curtam!
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Miley POV’s

Fui ter com o Liam. Quando lá cheguei, ele deu-me um leve beijo. – Vamos? – Ele perguntou e eu assenti. Entramos no carro e começamos a andar. Não sabia para onde é que ele me ia levar, mas também não ia perguntar, não estava para grandes conversas. Liguei o rádio do carro, a música que estava a passar era Wake Me Up, de Avicii e eu comecei a cantarolar. Eu adorava esta música, a forma como ela diz que as pessoas nem sempre são fortes o suficiente para enfrentar o que está à sua frente e que muitas vezes é mais fácil fechar os olhos e deixar passar, é simplesmente incrível, mas esta é a interpretação que EU faço da música. Eu acho que isto aconteceu comigo, em vários momentos da minha vida.
O Liam parou o carro no parque de um restaurante, que eu nem consegui ver o nome. Entramos e sentamo-nos numa mesa, ao lado de uma janela, que tinha uma ótima vista.
Assim que acabamos de almoçar, o Liam levou-me para sua casa. Durante a tarde, ficamos a ver um filme, no quarto dele, com direito a pipocas e tudo. O Liam é muito querido comigo, e a forma como ele olha para mim derrete-me. Eu gosto dele, gosto mesmo, mas hoje não me apetece ficar aqui, com ele. Eu adoro a companhia do Liam, mas hoje estou sem vontade para estar com ele. Tento forçar a vontade de o beijar, mas não tenho nenhuma.


Nick POV’s

(De manhã)
Eu estava há algum tempo sentado na cama, já estava na hora de sair de casa e ir para a escola. Pelo menos a minha mãe e o meu irmão Joe já me tinham chamado umas cinco vezes, cada um. De cada vez que tentei levantar-me sentis tonturas, a cabeça a andar à roda. Uni todas as foças que tinha para me levantar e dirigi-me às escadas, do cima das escadas pude ver a minha mãe. – Mãe? – Ela olhou-me.
- Diz querido. – Ela sorriu para mim, mas o sorriso desfez-se quando reparou que eu ainda não estava pronto para ir para a escola. – Nicholas vais chegar atrasado à escola.
- Mãe hoje eu não estou a sentir-me muito bem. – O meu irmão Joe apareceu.
- Vais ficar em casa? – Ele perguntou, apenas acenei que sim com a cabeça.
- Tudo bem querido, vai para a cama. Eu levo-te já qualquer coisa para comeres. – Eu assenti.
- Xau mano. – O meu irmão disse e eu respondi-lhe com um “Xau”. A minha mãe foi para a cozinha e o meu irmão saiu de casa.
Fui para o meu quarto, assim como a minha mãe mandou e deitei-me, tentando dormir mais um pouco, com a esperança que a dor de cabeça que eu tinha passasse. Pouco tempo depois a minha mãe bateu à porta e entrou com uma bandeja que tinha uma caneca de café e umas tostas.
- Nick, eu vou levar o Frankie à escola. Ficas bem?
- Sim mãe, qualquer coisa, eu ligo-te.
- Então até já filho. – A minha mãe deu-me um beijo na testa. – Eu volto já.
A minha mãe saiu do quarto, e pouco tempo depois pude ouvir a porta da entrada ser fechada. Depois de ter tomado o pequeno-almoço, deitei-me na cama, mais uma vez, com a esperança de que conseguiria dormir. Mas a tentativa foi em vão. Recebi algumas mensagens da Selena, ela queria saber se se passava alguma coisa. Respondi-lhe e, mais uma vez, tentei dormir, mas tinha uma dor insuportável na minha cabeça, que não me deixava adormecer.
Já que não conseguia dormir, decidi ir até à sala. Desci as escadas, agarrado ao corrimão, com alguma dificuldade, devido às tonturas que insistiam em permanecer. Quando cheguei ao fundo das escadas, senti a minha língua secar, uma vontade enorme de beber qualquer coisa, tive sede de uma maneira tão forte, como nunca tinha tido antes. Fui até a cozinha e peguei num copo com água. Quando ia beber, senti a minha perna direita falhar, com muito formigueiro. Deixei cair o copo e partiu-se, caí, por cima dos vidros, por não ter tido força para me desviar deles. Não tive forças para me levantar novamente, por mais que tentasse, não conseguia. Senti os meus olhos fecharem-se, a pouco e pouco. Tive a sensação que estive assim 2 ou 3 horas. A única coisa que consegui ouvir depois disto, foi alguém chamar o meu nome e apaguei totalmente.


Joe POV’s

Depois de ter deixado a Taylor em casa, recebi uma chamada da minha mãe a dizer que tinha encontrado o Nick desmaiado em casa e a dizer em que hospital eles estavam. Fui para o hospital, e carreguei o mais que pude no acelerador do carro. Quando lá cheguei nem me preocupei se tinha (ou não) deixado o carro bem estacionado e corri para a entrado do hospital.
Quando lá cheguei dei o nome do meu irmão à recepcionista e ela dirigiu-me para uma sala de espera, onde só estavam os meus pais. A minha mãe a chorar, sentada numa cadeira e o meu pai, visivelmente nervoso, a andar de um lado para outro.
Sentei-me ao lado da minha mãe e abracei-a de lado, enquanto ela apoiava a cabeça no meu ombro. – O médico ainda não disse nada?
- Não. – A minha mão respondeu com um som abafado, entre choro e soluços.
Ficamos ali sentados, à espera de notícias do meu irmão e nada. Esperamos durante 2 horas, sem qualquer tipo de notícias.
- Nicholas Jonas? – Um homem, vestido de brando, dos pés à cabeça chamou e nós dirigimo-nos a ele rapidamente.
- Somos nós. – A minha mãe disse. O médico apenas assentiu enquanto olhava para os papéis que trazia nas mãos.
- Ham .. alguém na família com diabetes? – O médico perguntou.
- A minha mãe tinha, mas conseguiu curá-los. – O meu pai disse.
- Pois é ... – O médico continuou. – Diagnosticamos ao Nicholas, diabetes tipo 2. Ao contrário do que aconteceu com a sua mãe, – O médico apontou para o meu pai. – os diabetes tipo 2 não têm cura. O Nicholas terá que aprender a lidar com eles. – Nós olhamos para o médico para que ele prosseguisse. – O Nicholas não produz insulina suficiente para manter o nível de glicose normal.
- Ele vai ter que ejectar insulina nele próprio? – A minha mãe perguntou preocupada.
- Sinto muito. – O médico disse enquanto assentia. – Pelo menos, no início. Depois, depende da reacção do corpo ao tratamento. – Ele fez uma pausa, mas logo continuou. – O Nicholas tinha cortes.
- Ele caiu, por cima de um copo partido. – A minha mãe disse. O médico escreveu qualquer coisa na folha que tinha na mão.
- Nós retiramos os vidros. Mas, por causa da diabete as feriadas não vão fechar facilmente. Ele terá que ter cuidados redobrados. – Todos nos mantivemos calados por instantes.
- Podemos vê-lo? – A minha mãe perguntou.
- Ainda não. – O médico disse. – Nós vamos esperar que ele acorde, e eu vou falar com ele. Depois disso, poderão vê-lo.


Nick POV’s

Eu queria abrir os olhos, mas parece que eu já não sei como é que isso se faz. Eu não tinha forças. A minha cabeça doía mais do que antes e sentia ardimentos em alguns locais da minha barriga.
Depois de tanto tentar, finalmente consegui abrir os olhos. Era tudo branco, paredes todas brancas. De repente, a porta que estava do meu lado direito abriu-se e um homem todo vestido de branco apareceu por detrás dela.
- Nicholas? – Ele chamou pelo meu nome. Eu respondi apenas num murmúrio. – Sentes dores? – Acenei que sim com a cabeça. – Onde?
- Na cabeça. – O homem, provavelmente um médico, escrevia qualquer coisa nas folhas que trazia na mão. Olhei para a minha mão, por ter sentido frio, e vi que estava a tomar soro.
- Nicholas, vais ter que ficar aqui durante uns dias. – Apenas assenti que sim com a cabeça. – E temos que falar sobre outra coisa. – Olhei para ele. – Nós fizemos uns exames, para saber quais os motivos do teu desmaio. E chegámos à conclusão que tu tens diabetes. Diabetes tipo 2.
- O que? – Perguntei um pouco nervoso, tentando sentar-me na cama.
- Calma, Nicholas. Tem calma. – Olhei para ele. – Posso continuar?
- Faça como quiser. – Respondi de uma forma arrogante.
- A partir de agora, vais ter que controlar a insulina que o teu corpo produz. – Á medida que o médico ia falando, os meus olhos iam queimando, e as lágrimas faziam pressão para sair dos meus olhos. – Nos primeiros tempos vais ter que ejetar insulina no teu próprio corpo. – Agora a primeira lágrima desceu pelo meu rosto. – Terás que controlar a tua alimentação. – A cada palavra que ele dizia, não podia evitar que as lágrimas escorressem pelo meu rosto. – Não podes fumar e não podes beber álcool em demasia. – Ele fez uma pausa. Olhou para mim e prosseguiu. – Eu vou deixar-te sozinho agora. Qualquer dúvida fala comigo. – Ele abriu a porta e saiu.
Então é isto. Entra aqui um homem, diz-me que eu estou doente. Vai embora e deixa-me com a “batata quente” na mão.


Miley POV’s

Saí da casa do Liam e fui ter com a Demi. Fomos lanchar a uma esplanada perto da escola da Noah. Ela sai de aulas daqui a uma hora e eu vou busca-la. O telemóvel da Demi tocou.
- É o Joe. – Ela disse e atendeu. Não sei o que é que o Joe estava a dizer à Demi, mas devia estar muito nervoso, pela quantidade de vezes que ela disse para ele ter calma. – Joe, sim eu vou busca-lo. – Ela fez mais uma pausa para ouvir o que ele dizia. – Sim, não te preocupes. – Outra pausa. – Ok, até já. – Ela disse e desligou a chamada.
A Demi olhou para mim com cara de preocupação e sinceramente, eu não gostei nada. – Passa-se alguma coisa? – Ela acenou que sim com a cabeça. – E vais demorar muito para contar? – Perguntei um pouco irritada.
- É que ... bem ...
- Ai Demi, diz de uma vez. Estás a deixar-me nervosa.
- Ok. – Ela respirou fundo. – O Nick sentiu-se mal, desmaiou e foi para o hospital.
- O que? – Disse com os olhos arregalados. 
- Não te importas se formos buscar o Frankie à escola? Ele anda na mesma escola que a Noah.
- Ok, vamos lá.
Entramos no carro e dirigimo-nos para a escola. Já estava na hora de eles saírem. Em pouco tempo a Noah apareceu, e veio logo ter connosco. Pouco tempo depois a Demi viu o Frankie e chamou-o. Descobrimos que os dois andam na mesma turma, o que facilitou. Deixamo-los em minha casa e dissemos à Alice para que cuidasse dos dois. O Joe tinha dito à Demi para não contar o que se tinha passado ao Frankie. Por isso, decidimos não levá-lo para o hospital.
Chegamos ao tal hospital que o Joe nos tinha indicado em pouco tempo. Entramos e demos à recepcionista o nome do Nick e ela guiou-nos até uma sala de espera, onde estava o Joe.
- Os teus pais? – A Demi perguntou.
- Foram falar com o Nick. – Ele baixou a cabeça. – Ele não está muito bem. - Ele fez uma pausa. – O Frankie?
- Está em minha casa. – Eu disse. – Ficou a brincar com a minha irmã. A Alice toma conta deles. – Ele assentiu.
O meu telemóvel tocou e eu fui para o outro lado da sala para o atender.
»»»»»Início de chamada«««««
Miley: Sim?
Tish: Filha, onde é que estás?
Miley: Ham ... no hospital. – Pude ver um homem e uma mulher aproximarem-se da Demi e do Joe, provavelmente os pais do Joe.
Tish: O que? Porque? Aconteceu alguma coisa contigo Miley?
Miley: Não mãe ... um amigo meu teve um problema e tivemos que vir aqui. – A minha mãe suspirou aliviada. Do outro lado o Joe perguntou-me se os seus pais podiam ir buscar o Frankie a minha casa e eu disse que sim.   
Tish: Ainda bem querida. – A minha mãe fez uma pausa. – Miley, eu e o teu pai vamos sair da cidade esta noite. A Noah vai connosco.  
Miley: Ok. – Falei-lhe do Frankie e de que os seus pais o iam buscar e ela concordou.  
»»»»»Fim de chamada«««««

Aproximei-me do Joe e da Demi. – Desculpem, era a minha mãe. – Eles assentiram.
Os pais do Joe já tinham ido, para ir buscar o Frankie. O Joe hesitou um bocadinho, mas depois de eu ter implorado para ir ver o Nick, ele deixou-me entrar.
Bati à porta, mas ninguém respondeu. Então espreitei e vi que o Nick estava a dormir, mas mesmo assim resolvi entrar. Chaguei perto dele, e fiquei apenas a observá-lo. O Nicholas é lindo, e eu não me arrependo nem de um segundo dos momentos que passamos. Foi tudo muito precipitado, mas foi intenso e com sentimento. Mas, agora não é tão fácil. O Liam está na minha vida, e eu não posso simplesmente expulsá-lo, sem lhe dar uma justificação coerente. Ele tem sido um porreiro comigo, mas nada comparado ao que o Nick é. Ontem quando adormecemos abraçados, foi maravilhoso. Estar nos braços dele é uma sensação incrível, sinto-me protegida, segura ... nem sei explicar! Ele, sem dúvida, passa-me muito a sensação de segurança. Mas vê-lo assim, numa cama de hospital é desconfortante. Eu gostava que ele se sentisse seguro comigo, como eu me sinto com ele. Agarrei-lhe na mão e acariciei-a. Sentei-me no sofá que estava ao lado da cama em que o Nicholas estava deitado, sem nunca lhe largar a mão. Algum tempo depois senti a sua mão mexer, olhei para ele e vi que estava a acordar. Não pude evitar um sorriso.
- O que é que estás aqui a fazer? – Ele perguntou ainda meio ensonado.
- Vim ver-te. – Disse e sorri. Pude perceber que ele largou as nossas mãos.
- Vai embora Miley. – Assim que ele disse isto, o sorriso que se formou na minha cara quando ele acordou, desfez-se imediatamente.
- Nick, eu estava preocupada contigo. Eu ... – Ele cortou-me.
- Fecha a porta quando saíres.
- O que? – Disse, ainda perplexa pela forma como ele estava a tratar-me.
- MILEY SAI. – Desta vez ele gritou comigo.
Não disse mais nada, saí e bati a porta com força. Não pude evitar que uma lágrima caísse. Voltei para a sala de espera, onde estavam a Demi e o Joe. Eles estavam encostados à janela a conversar e eu não queria interromper, então sentei-me numa das cadeiras que ficavam afastadas deles.
Não consigo tirar da minha cabeça a imagem do Nicholas a expulsar-me do quarto e a maneira como ele gritava comigo. Só queria chorar. Eu não merecia que ele fizesse isso comigo.
- Hey, o que é que se passa? – A Demi perguntou enquanto se sentava ao meu lado.
- O Nick ... – Olhei para ela. – Ele expulsou-me do quarto. – Mais uma lágrima desceu pelo meu rosto. Encostei-me ao ombro dele, enquanto ela me abraçava. Senti o Joe a abraçar-me por trás, enquanto fazia cafune no meu cabelo.
- Miley, ele está nervoso e stressado com tudo isto. – Olhei para ele. Eu queria que o Joe me contasse o que realmente se tinha passado com o Nick. – Os próximo tempos vão ser difíceis para o meu irmão.
- Joe conta-me. Eu quero saber o que se passa com ele. – Implorei-lhe.
- Miley, ele descobriu que tem diabetes tipo 2. – Olhei para ele, assustada. – Ele vai ter que injetar insulina nele próprio.

- Eu .. eu não fazia ideia. 

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